Em meados do século XVIII, em decorrência do crescimento das atividades rurais em Jardim do Seridó, chegaram à localidade trabalhadores e pequenos proprietários, dentre eles o Sr. José Aprígio Batista, com o objetivo de plantar cereais e criar gado. Foi o José Aprígio quem começou a construir casas em suas terras, o que fez com que outros também fossem construindo e o resultado foi a formação de um pequeno núcleo habitacional às margens do riacho da Raposa. Logo depois através do professor Cosmo Rodrigues a população local recebia os primeiros ensinamentos sobre as letras do alfabeto e a tabuada.
No ano de 1927, o povoado realizava sua primeira feira sob a coordenação do Sr. Heráclito Pires Fernandes, na época Presidente da Intendência de Jardim do Seridó. No aglomerado foi construída uma capelinha, em 1930, em homenagem a Nossa Senhora de Santana, sua padroeira. Começaram as celebrações, as novenas para festejar todo o ano o dia de Nossa Senhora de Santana, e dessa devoção resultou o nome daquele povoado. Em 30 de novembro de 1953 era criado o distrito de Santana do Seridó, através da Lei n° 962. O distrito desmembrou-se de Jardim do Seridó no dia 10 de maio de 1962, através da Lei n° 2.770, tornando-se município e oficialmente instalado em 9 de abril do ano de 1963.
Identificação
Nome do Município: Santana do Seridó
Lei de Criação: n° 2.770 Data: 10/05/1962
Desmembrado de: Jardim do Seridó
Microrregião do IBGE: Seridó Oriental
Zona Homogênea do Planejamento: Caicó
Índice de Desenvolvimento Humano: 0,684
Esperança de Vida ao Nascer: 69,169
Caracterização Física
Localização, Área, Altitude da Sede, Distância em Relação à Capital e Limites
Coordenadas Geográficas: latitude: 6° 46’ 14” Sul
longitude: 36° 44’ 00” Oeste
Área: 188,40 km², equivalente a 0,32% da superfície estadual.
Altitude da Sede: 336 metros
Distância em Relação à Capital: 252 km
Limites: Norte – Jardim do Seridó e Ouro Branco
Sul – Parelhas e Estado da Paraíba
Leste – Parelhas
Oeste – Ouro Branco e Estado da Paraíba
Clima
Tipo: clima muito quente e semi-árido.
Precipitação Pluviométrica Anual: normal: ...
observada: 293,2mm
desvio: ...
Período Chuvoso: fevereiro a abril
Temperaturas Médias Anuais: máxima: 32,0 °C
média: 27,5 °C
mínima: 18,0 °C
Umidade Relativa Média Anual: 62%
Horas de Insolação: 2.400
Formação Vegetal
Caatinga Hiperxerófila - vegetação de caráter mais seco, com abundância de cactáceas e plantas de porte mais baixo e espalhadas.
Caatinga Subdesértica do Seridó - vegetação mais seca do Estado, com arbustos e árvores baixas, ralas e de xerofitismo mais acentuado.
Nesses tipos de vegetação as espécies mais encontradas são pereiro, faveleiro, facheiro, macambira, mandacaru, xique-xique e jurema-preta.
Caatinga Subdesértica do Seridó - vegetação mais seca do Estado, com arbustos e árvores baixas, ralas e de xerofitismo mais acentuado.
Nesses tipos de vegetação as espécies mais encontradas são pereiro, faveleiro, facheiro, macambira, mandacaru, xique-xique e jurema-preta.
Segundo o Plano Nacional de Combate a Desertificação – PNCD, que definedesertificação como a degradação da terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas, resultantes de fatores diversos tais como as variações climáticas e as atividades humanas. Santana do Seridó está inserido em área susceptível à desertificação em categoria Muito Grave.
Solos
Solos predominantes e características principais:
Solos Litólicos Eutróficos - fertilidade alta, textura arenosa e/ou média, fase pedregosa e rochosa, relevo suave ondulado, rasos, muito erodidos e acentuadamente drenados.
Bruno Não Cálcico Vértico - fertilidade natural alta, textura arenosa/argilosa e média/argilosa, relevo suave ondulado, rasos, susceptíveis a erosão e moderadamente drenado.
Uso: nas áreas de ocorrência de solos Litólicos a agricultura é quase inexistente. Deve-se conservar a vegetação natural, para proteção da flora e da fauna regionais.
Uma pequena área a Sudoeste é aproveitada, precariamente, com pecuária extensiva e pequenas parcelas cultivadas com algodão arbóreo, feijão e milho.
Aptidão Agrícola: regular e restrita para pastagem natural. Na área de ocorrência de Bruno Não Cálcico Vértico as terras são aptas para culturas especiais de ciclo longo, tais como: algodão arbóreo, sisal, caju e coco. Pequena área isolada indicada para preservação da flora e da fauna.
Sistema de Manejo: baixo e médio nível tecnológico. As práticas agrícolas estão condicionadas ao trabalho braçal e a tração animal, com implementos agrícolas simples.
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